Avibrasil

     Há algum tempo, a GOL vem se esforçando para romper os preconceitos criados em relação aos seus serviços e vem apresentando várias melhorias. Elevada taxa de pontualidade e melhor relacionamento com o cliente são apenas alguns exemplos dos esforços empregados por ela. Todo esse processo de aprimoramento começou com a entrada de Paulo Kakinoff na empresa, o qual trouxe novas características para a companhia, como, por exemplo, ouvir mais o cliente.

     Falar da relação David Neeleman/empresa aérea é falar de sucesso, pois se trata de um dos grandes gênios contemporâneos da indústria aeronáutica. Em seu pequeno currículo, Neeleman tem nada menos do que quatro companhias aéreas de grande sucesso, são elas: Morris Air, WestJet, jetBlue e Azul. Em pouco tempo, ele iniciará uma nova empreitada na TAP, na qual ele terá o desafio de transformar os prejuízos operacionais em lucro.

     Algo que já era profetizado desde o ano passado finalmente se concretizou, foi a unificação das marcas e operações da LAN e da TAM. Como já era de se esperar, o nome escolhido para a nova marca foi LATAM, mesmo nome da holding que derivou da fusão das duas. O desafio agora não é apenas se posicionar como uma marca global, mas tentar fortalecer a identidade de um continente extremamente diversificado.

     A Presidente da República, Dilma Rousseff, indicou recentemente o que poderá ser o novo diretor da ANAC. O nomeado para o cargo foi o advogado Ricardo Fenelon, cuja experiência na aviação é um casamento de menos de um mês com a filha de Eunício Oliveira, senador pelo PMDB do Ceará. Isso mesmo. O indicado pela presidente não tem experiência nenhuma na aviação, o que faz deixar claro que esse foi mais um caso de apadrinhamento político.

     Salve apaixonados pela aviação, trago hoje um bom tema para debate, mas que pode despertar a indignação dos fãs de aviões como o 747 e A380. Vamos discutir hoje o futuro desses superjumbos e fazer uma previsão do que os espera. Irei trabalhar a partir de suposições e previsões, mas que são fundamentadas em fatos presentes. Argumentarei baseado em viabilidade e custos operacionais, carteira de pedidos, além de outros fatores.

     O diretor comercial da Malaysia Airlines, Hugh Dunleavy, afirma: "se preparem para o pior". Porém o que seria 'o pior' no caso do misterioso voo MH370, que desapareceu no último sábado? Acidentes como o do 777-200ER são incomuns, porém possuem precedentes. Estes precedentes justificam a demora para achar a aeronave desaparecida, pois foi registrada grande dificuldade, em casos anteriores, para encontrar os aviões desaparecidos nos oceanos.

     Que semana, não é mesmo fanáticos pela aviação? Uma semana histórica e que tem muito a contribuir com o futuro da aviação civil. Uma semana para nunca esquecer, com dois voos inaugurais de grandes projetos que estão lutando entre a consagração e o fracasso. Quase que simultaneamente, o CSeries e o 787-9 voaram para decidir o futuro dos dois projetos que custaram tempo e muito dinheiro para a Bombardier e para a Boeing, respectivamente.

     Muito se houve falar de bons números apresentados pelos países da América do Norte e também dos países da América do Sul, mas nunca se voltam os olhares para o meio do continente. Hoje, a parte central das Américas e o México, que apesar de fazer parte do norte, tem uma cultura muito semelhante ao centro, tem comumente apresentado números excelentes no que diz respeito as aéreas que ali operam, mesmo em tempos de crise apresentadas pelo Sul e pelo Norte.

     Parece que a GOL está adotando medidas inteligentes para aumentar seus lucros. Será mesmo? Essa visão é uma analise precipitada, pois ela está abordando apenas uma das faces da moeda. A verdade é que as medidas adotadas seriam inteligentes, e aumentariam o lucro, se não afastassem os clientes da empresa. Uma dessas medidas foi anunciada hoje e foi a que mais me chamou a atenção até agora devido as mudanças, que ela prevê, no acúmulo de milhas do programa Smiles.

     Fusões se tornaram algo muito frequente no âmbito das aéreas norte-americanas. Isso ocorre desde 2008, quando a crise mundial começou a atravessar a rota dessas companhias. Porém, agora, depois de vários acordos, como a United/Continental e a Delta/Northwest, o Departamento de Justiça norte-americano vem negar o mesmo direito à American Airlines e a US Airways. Estranho, não?

      Não sei se seria a volta do céu de brigadeiro, mas os anúncios da Boeing e Airbus para encomendas recordes de aeronaves, acompanhados de novos e maiores suspiros das companhias aéreas que estavam no vermelho levam a acreditar que o parasita da crise começou a largar a aviação. Será isso mesmo?

      Na verdade não, o que realmente aconteceu foi que as fabricantes receberam pedidos que já são previsíveis, já que, das milhares de aéreas que existem no mundo, sempre haverá uma delas que terá acumulado um certo capital nos anos anteriores para serem investidos num ano pré-determinado, no caso de 2013 foi a vez da Ryanair e da Lion Air de fazer os chamados "pedidos de peso".

     Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? O ovo (apesar de contradições)! Essa velha pergunta serve para nos mostrar que primeiro vem a preparação e depois o resultado, porém o resultado nunca se separa da preparação, da mesma forma acontece na aviação! Quem veio primeiro, a segurança ou a aviação? A segurança é claro! Assim sendo, da mesma forma que a galinha não abandou o ovo, a aviação não pode abandonar a segurança, já que esta deu origem aquela.

     Tão ingênuas nossas empresas aéreas não acham? Tão ingênuas que até pensam que os passageiros de voos internacionais gostam do mesmo aperto e do mesmo serviço lixo que elas oferecem nos voos domésticos. Mas, o que elas não sabem também, ou fingem não saber, é que nós, dos voos domésticos, também não gostamos dos seus serviços, e só voamos com elas porque não temos uma segunda opção como temos nos voos para fora do país.

     Devido ao sucesso do primeiro vídeo da temporada "Mayday, mayday" decidi debater com os senhores e refletir um pouco sobre a principal causa dos "birdstrikes". Essa também é uma oportunidade que aproveitei para inaugurar esse novo quadro, o "On Time", que serve para fazer críticas e debates rápidos.

     No caso desse tema a ser abordado agora, creio que todos têm uma causa diferente para esse tipo de incidente bastante comum na aviação. Porém, o que ninguém pode negar -mesmo sendo entusiasta da aviação como eu- é que esses choques nada mais são do que consequência da invasão humana no espaço que antes era apenas habitado por pássaros.

     Como não havia postado nenhuma opinião nos últimos dias e hoje iria ficar devendo de novo, decidi fazer essa breve reflexão ou comentário, aí fica ao seu critério, para falar sobre um anúncio publicado nos últimos dias pela impressa futebolística: a GOL é a nova patrocinadora oficial da CBF! Então pensei logo de imediato: isso vai dar certo? Ou melhor, será que a GOL vai chegar inteira até lá?

     Passaram-se as festas, passou-se o entusiasmo inicial, mas a crise ainda permanece no calcanhar da LAN e da TAM, digamos que mais no da TAM, pois desde que ela entrou nesse negócio só fez abrir mão de tudo que foi posto em debate na holding. A situação só piora para ela, e isso ficou evidente no anúncio recente de corte de gastos no Brasil feito pela LATAM, dando a impressão de que a aérea brasileira só está se deixando enganar.

     Se é falta de assistência aos passageiros quando falta luz, a ANAC resolve punindo o concessionário, e se é para garantir um maior respeito aos passageiros, a ANAC também resolve e passa a retirar slots de empresas que atrasam muito em certo aeroporto. Atuação assim, é inédita aqui no Brasil, até porque não era preciso, já que as aéreas respeitavam os passageiros, mas isso é outro assunto, o que quero dizer é que finalmente a ANAC parece oferecer uma fiscalização à altura que as empresas atuantes na aviação brasileira merecem.

     Afinal, o que a Avianca está fazendo no Brasil? Quem vê uma empresa tão bem sucedida em relação ao mercado brasileiro não sabe o porquê dela viver aparentemente tão distante ou um tanto quanto desinteressada nele. Um investimento aqui... outro ali, mas tudo muito disperso, o que deveria ser justamente ao contrário, já que ela é tão elogiada pelos serviços prestados aos passageiros, elogios esses que se traduzem em lucro e que inclusive a fez optar por substituir a marca OceanAir (antigo nome da subsidiária da Avianca/Taca que operava no Brasil) e passar a operar com o próprio nome: Avianca.