sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Um gênio contemporâneo dos negócios aéreos, David Neeleman irá administrar a quinta empresa da sua carreira.
Falar da relação David Neeleman/empresa aérea é falar de sucesso, pois se trata de um dos grandes gênios contemporâneos da indústria aeronáutica. Em seu pequeno currículo, Neeleman tem nada menos do que quatro companhias aéreas de grande sucesso, são elas: Morris Air, WestJet, jetBlue e Azul. Em pouco tempo, ele iniciará uma nova empreitada na TAP, na qual ele terá o desafio de transformar os prejuízos operacionais em lucro.
Conhecido pelo aspecto inovador, Neeleman foi a escolha mais certa para promover a modernização que a TAP tanto tem buscado. O único desafio maior dele será o de conciliar seu ar inovativo com a tradição da portuguesa, que esse ano comemora 70 anos de existência. E mais ainda, ele terá que conseguir romper com os valores fortemente enraizados na companhia - um resultado do seu tempo de vida -, para só então conseguir disseminar suas ideias inovadoras.
+ Leia também: CADE aprova compra da TAP por Neeleman
Mesmo com esses desafios de tradição versus inovação, David Neeleman demonstra confiança no futuro da TAP. Segundo suas otimistas projeções, a empresa deve voltar a ter lucro já no próximo ano. Quanto ao caminho para conseguir isso, o consórcio do brasileiro não faz nenhum mistério: a aposta está na oferta e na renovação da frota. Mas o consórcio de Neeleman não procura apenas bons resultados operacionais, eles também querem alcançar um altíssimo padrão de produto e serviços.
A aquisição da TAP, entretanto, trouxe alguns impasses, um deles se encontra aqui no Brasil. Os voos da portuguesa possuem alta demanda no país, o que nos tornou o seu maior mercado individual. Visando aumentar sua capilaridade no Brasil para atender essa forte demanda, a TAP hoje oferece ligações para dez cidades brasileiras e possui acordo de codeshare com a GOL. Porém, esse acordo é desfavorável à Azul, companhia de Neeleman.
Pensando de forma racional, a TAP naturalmente fecharia um acordo com a Azul. Entretanto, Neeleman já afirmou que a parceira com a GOL poderá continuar, caso sua empresa seja incapaz de suprir as necessidades da européia. Ainda assim, é claro que a Azul terá preferência nessa disputa e certamente irá substituir a GOL. Na verdade, com mais de 100 destinos nacionais e seus futuros A320neo chegando, a Azul possui muito mais condições de atender as necessidades da TAP do que a GOL.
Ainda em relação ao mercado brasileiro, o que se espera é que a portuguesa aumente ainda mais sua oferta no país. Assim como o gaúcho Fernando Pinto vem fazendo durante sua gestão, Neeleman deve priorizar o Brasil, criando mais voos e atendendo mais cidades brasileiras. Ele até se manifestou recentemente nesse sentido sobre possíveis novas operações da TAP no país, assinalando intenções de criar novos voos para mais cidades nordestinas.
Mas as operações da TAP não devem ser reforçadas apenas no Brasil, ela também deve investir nos demais países da América, isso porque Portugal exerce o importante papel de porta de entrada da Europa para os americanos. Dessa forma, a nova gestão deverá apenas seguir a atual estratégia da malha aérea da TAP, reforçando suas operações no continente americano. Essa estratégia - igualmente utilizada pela Emirates e pela Copa Airlines - consiste em fazer do seu hub (Lisboa) um centro de distribuição de passageiros, nesse caso entre Europa e América.
Conhecendo um pouco do trabalho e da experiência de Neeleman, e apesar do conflito inovação versus tradição que ele enfrentará, espera-se que a TAP se torne ainda maior e que ofereça um produto renovado e de alta qualidade. Provavelmente, muito em breve, veremos a TAP com uma ótima saúde financeira e com um dos melhores serviços do mercado.
Conhecido pelo aspecto inovador, Neeleman foi a escolha mais certa para promover a modernização que a TAP tanto tem buscado. O único desafio maior dele será o de conciliar seu ar inovativo com a tradição da portuguesa, que esse ano comemora 70 anos de existência. E mais ainda, ele terá que conseguir romper com os valores fortemente enraizados na companhia - um resultado do seu tempo de vida -, para só então conseguir disseminar suas ideias inovadoras.
+ Leia também: CADE aprova compra da TAP por Neeleman
Mesmo com esses desafios de tradição versus inovação, David Neeleman demonstra confiança no futuro da TAP. Segundo suas otimistas projeções, a empresa deve voltar a ter lucro já no próximo ano. Quanto ao caminho para conseguir isso, o consórcio do brasileiro não faz nenhum mistério: a aposta está na oferta e na renovação da frota. Mas o consórcio de Neeleman não procura apenas bons resultados operacionais, eles também querem alcançar um altíssimo padrão de produto e serviços.
A aquisição da TAP, entretanto, trouxe alguns impasses, um deles se encontra aqui no Brasil. Os voos da portuguesa possuem alta demanda no país, o que nos tornou o seu maior mercado individual. Visando aumentar sua capilaridade no Brasil para atender essa forte demanda, a TAP hoje oferece ligações para dez cidades brasileiras e possui acordo de codeshare com a GOL. Porém, esse acordo é desfavorável à Azul, companhia de Neeleman.
Pensando de forma racional, a TAP naturalmente fecharia um acordo com a Azul. Entretanto, Neeleman já afirmou que a parceira com a GOL poderá continuar, caso sua empresa seja incapaz de suprir as necessidades da européia. Ainda assim, é claro que a Azul terá preferência nessa disputa e certamente irá substituir a GOL. Na verdade, com mais de 100 destinos nacionais e seus futuros A320neo chegando, a Azul possui muito mais condições de atender as necessidades da TAP do que a GOL.
Ainda em relação ao mercado brasileiro, o que se espera é que a portuguesa aumente ainda mais sua oferta no país. Assim como o gaúcho Fernando Pinto vem fazendo durante sua gestão, Neeleman deve priorizar o Brasil, criando mais voos e atendendo mais cidades brasileiras. Ele até se manifestou recentemente nesse sentido sobre possíveis novas operações da TAP no país, assinalando intenções de criar novos voos para mais cidades nordestinas.
Mas as operações da TAP não devem ser reforçadas apenas no Brasil, ela também deve investir nos demais países da América, isso porque Portugal exerce o importante papel de porta de entrada da Europa para os americanos. Dessa forma, a nova gestão deverá apenas seguir a atual estratégia da malha aérea da TAP, reforçando suas operações no continente americano. Essa estratégia - igualmente utilizada pela Emirates e pela Copa Airlines - consiste em fazer do seu hub (Lisboa) um centro de distribuição de passageiros, nesse caso entre Europa e América.
Conhecendo um pouco do trabalho e da experiência de Neeleman, e apesar do conflito inovação versus tradição que ele enfrentará, espera-se que a TAP se torne ainda maior e que ofereça um produto renovado e de alta qualidade. Provavelmente, muito em breve, veremos a TAP com uma ótima saúde financeira e com um dos melhores serviços do mercado.
O que você espera da nova TAP sob o comando de David Neeleman?
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espero que ela faça voos para Vitória
ResponderExcluirInfelizmente, Neeleman ainda não se pronunciou sobre Vitória
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