Avibrasil

     Quão elevado é o padrão de qualidade de uma empresa ao ponto dela ser referência até mesmo fora do seu segmento? Hoje continuaremos remontando a memória da Panair e veremos como era o seu famoso "Padrão Panair", que era referência não só no setor aéreo, mas em todos os setores de serviços nacionais da época. Veremos hoje também a troca de controle acionário da empresa, que a tornou genuinamente brasileira, e seu ambicioso plano de expansão nas rotas internacionais.

     Poucos jovens sabem, a não ser os entusiastas da aviação, que o Brasil já teve empresas que instituíram altíssimos padrões de qualidade a nível mundial, uma delas foi a Panair do Brasil. Ela foi uma das pioneiras do setor aéreo nacional e permaneceu na sua liderança por muitos anos. Inicialmente controlada por empresas estrangeiras, mais tarde a Panair se tornaria totalmente brasileira. Entretanto, nem mesmo a sua grandeza foi suficiente para evitar sua falência - um dos episódios mais bizarros e incompreensíveis da aviação brasileira.

     Tente imaginar a América após a Segunda Guerra Mundial, pois é lá que iremos desembarcar agora com o Boeing 377 Stratocruiser. Um avião incrível em todos os aspectos, o Stratocruiser apresentou um design avançado para sua época e marcou a volta da Boeing para a fabricação de aeronaves comerciais. Ele foi desenvolvido com base no C-97, um avião militar derivado do B-29 Bomber.

     A Família A320 da Airbus possui mais de 30 anos, e isso já foi o suficiente para a aeronave apresentar uma bagagem histórica cheia de fatos curiosos. Desde o seu lançamento, em março de 1984, a família de curto e médio curso da fabricante européia foi um sucesso e uma pedra no sapato da Boeing e dos seus queridinhos 737. Um dos fatores que demonstram bem esse sucesso é o fato de que os A320 já transportaram o equivalente à população mundial, ou seja, ele já transportou 7 bilhões de passageiros.

     Então pessoal, hoje resolvi contar esse caso curioso da aviação brasileira. Todo mundo sabe, ou quase todo mundo, que os Fokkers foram sucesso no mundo inteiro, porém no Brasil sua reputação não é lá essas coisas. Boa parte da má reputação desse jato no país está atrelada a sua passagem pela TAM, e foi também nela que esse caso curioso aconteceu. Primeiro, vou falar brevemente sobre a história dessa aeronave na empresa, e depois falar sobre o caso desses dois aviões.

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     A luta dos ex-funcionários da Varig e dos aposentados e pensionistas da Aerus finalmente obteve resultado. Ontem (12/03), o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a União é obrigada a arcar com a indenização para a Varig, decorrente de perdas financeiras sofridas por ela devido a política de congelamento de preços de passagens aéreas praticadas pelo governo Sarney. Com a decisão de rejeitar o recurso da União, o Governo terá de arcar com uma indenização de R$ 3 bilhões (valor ainda é discutido). 

     O Terminal 3 do JFK, famoso por abrigar as operações da Pan Am no aeroporto, está sendo demolido depois de uma decisão conjunta entre a Delta Air Lines e a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. O terminal, que era símbolo dos antigos tempos da aviação, foi herdado pela Delta quando a Pan Am faliu, mas agora ele dará lugar a uma expansão do novo Terminal 4, também da Delta, a qual alegou que a infraestrutura do antigo terminal já não comportava com eficiência a quantidade de voos.

     Há exatamente 10 anos, no dia 24/10 de 2013, a British Airways realizou o último voo com pagantes do Concorde, o que encerrou a era supersônica na aviação comercial até hoje. A aeronave foi fruto de um acordo entre o Reino Unido e a França, antigos inimigos europeus, e seu nome foi uma homenagem a união das duas nações. O projeto acabou não dando certo devido ao alto custo operacional. No Brasil, a última visita do avião foi em 1998, durante a Copa do Mundo, transportando alguns turistas franceses.

Informações Aero Magazine

     Na última sexta (11/10) foi aberto o leilão dos três Boeings 767-200 pertencentes à massa falida da Transbrasil. O leilão foi determinado pela justiça e os interessados poderão dar lances pela internet. As aeronaves podem ser arrematadas por inteiro, considerada avaliação de R$ 100 mil, ou como sucata valendo R$ 1,75 o quilo. O arrematante arcará com despesas de desmanche e remoção das aeronaves que estão encalhadas em Brasília desde 2001 e não possuem condições de voo.

     A Justiça de São Paulo conseguiu arrecadar R$ 1,9 milhão no leilão de 17 aeronaves sucateadas da Vasp, que estavam encalhadas nos aeroportos desde 2005. Os recursos levantados serão destinados ao pagamento de dívidas da empresa que teve falência decretada em 2008. Serão pagos principalmente credores com créditos trabalhistas. Agora, os arrematantes terão até 30 dias após o pagamento para receber as peças arrematas. O avião mais lucrativo foi o Airbus A300 que está em Guarulhos que foi vendido por 556 mil reais.

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     Equipamentos e sucatas de 17 aviões, desmontados pelo programa da ANAC Espaço Livre - Aeroportos, que pertenciam a Vasp irão a leilão a partir do dia 20/09. Ao todo são 16 Boeings (B727 e B737) e um Airbus A300, que juntos somam 448 toneladas. O leilão será aberto na internet para a arrecadação de lances e será finalizado em São Paulo no próximo dia 30/09. Ele está sendo realizado pela 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo e sua operação está sob a responsabilidade da empresa Freitas Leilões.

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     O conselho de administração da GOL acabou com a dúvida que existia sobre a criação de uma nova empresa. Ontem ele aprovou a criação da mais nova companhia aérea do grupo, que terá sede na República Dominicana. A expectativa é que a GOL Dominicana comece a operar ainda neste ano. Com sede em Santo Domingo, capital dominicana, ela receberá o título de companhia oficial desse país e oferecerá diversos voos para o Caribe, América Central e Estados Unidos.

     Fusões se tornaram algo muito frequente no âmbito das aéreas norte-americanas. Isso ocorre desde 2008, quando a crise mundial começou a atravessar a rota dessas companhias. Porém, agora, depois de vários acordos, como a United/Continental e a Delta/Northwest, o Departamento de Justiça norte-americano vem negar o mesmo direito à American Airlines e a US Airways. Estranho, não?