segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Hoje veremos a história do luxuoso Boeing 377 Stratocruiser, um avião à frente do seu tempo.
Tente imaginar a América após a Segunda Guerra Mundial, pois é lá que iremos desembarcar agora com o Boeing 377 Stratocruiser. Um avião incrível em todos os aspectos, o Stratocruiser apresentou um design avançado para sua época e marcou a volta da Boeing para a fabricação de aeronaves comerciais. Ele foi desenvolvido com base no C-97, um avião militar derivado do B-29 Bomber.
Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos vivia um momento de plena prosperidade e crescimento econômico. Sua economia estava registrando diminuição da taxa de desemprego, aumento da produção nacional e crescimento das exportações. A vida lá era vista como um sonho, era sinônimo de bem-estar, felicidade e luxo, e foi nesse cenário que surgiu o Boeing 377 Stratocruiser.
O Stratocruiser era uma aeronave voltada especialmente para o transporte aéreo de luxo, o qual era pouco explorado na época e estava em ascensão devido ao ótimo momento econômico do país. Um dos motivos para o seu desenvolvimento foi a queda na procura por aeronaves militares, o que estimulou a volta da Boeing para a fabricação de aeronaves comerciais. Assim como seu irmão C-97, ele possuía um design estranho, com uma seção transversal "dupla-bolha" semelhante ao número 8, o que possibilitava sua configuração com dois decks de passageiros.
A Boeing iniciou a construção da sua nova aeronave comercial sem nenhuma empresa aérea interessada, por ordem de William Allen, presidente da companhia. Logo, a Pan Am se tornou a cliente de lançamento do Boeing 377 com um pedido histórico no valor de US$ 24,5 milhões, o maior já feito por uma companhia aérea até então. Como resultado, em 1949, a Pan Am foi a primeira a colocá-lo em serviço, operando a rota San Francisco-Honolulu.
Com tamanho avantajado em relação aos concorrentes DC-6 e Constellation, o Stratocruiser possuía uma cabine de passageiros extra-larga e muito luxuosa. Ele era bem decorado, tinha vestiários nomeados a ouro e sua escadaria circular dava acesso ao lounge/bar do lower deck. Além de tudo isso, o Boeing 377 também era equipado com beliches e era capaz de acomodar de 55 a 100 passageiros num voo.
Outras inovações também tornavam o Stratocruiser mais confortável, como pressão constante da cabine, ar condicionado e maior altitude. Ele utilizava quatro motores Pratt & Whitney R-4360, que lhe conferia uma velocidade de 483 km/h na altitude de cruzeiro de 33.000 pés (10.000 metros). Sua autonomia de voo era de 7.400 km (4.600 milhas).
O primeiro voo do Boeing 377 ocorreu em 8 de julho de 1947, dois anos após sua primeiro encomenda da Pan Am. Apesar de tudo, ele só foi fabricado entre 1947 e 1950 e apenas 56 unidades foram construídas. Além da Pan Am, outras cinco empresas aéreas operaram o Stratocruiser, fazendo dele o primeiro sucesso de vendas significativo da Boeing para aéreas de outros países.
Incrível em todos os aspectos menos na rentabilidade, ele era economicamente inviável até mesmo para a época e para a categoria de voo em que se encaixava. Mesmo assim, o Boeing 377 Stratocruiser era uma aeronave ímpar e estava à frente do seu tempo. Um avião que sempre será referência de luxo e experiência de voo agradável e diferente para seus passageiros.
Referências:
http://www.boeing.com/history/products/model-377-stratocruiser.page
http://www.aviation-history.com/boeing/377.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Boeing_377_Stratocruiser
A Boeing iniciou a construção da sua nova aeronave comercial sem nenhuma empresa aérea interessada, por ordem de William Allen, presidente da companhia. Logo, a Pan Am se tornou a cliente de lançamento do Boeing 377 com um pedido histórico no valor de US$ 24,5 milhões, o maior já feito por uma companhia aérea até então. Como resultado, em 1949, a Pan Am foi a primeira a colocá-lo em serviço, operando a rota San Francisco-Honolulu.
Com tamanho avantajado em relação aos concorrentes DC-6 e Constellation, o Stratocruiser possuía uma cabine de passageiros extra-larga e muito luxuosa. Ele era bem decorado, tinha vestiários nomeados a ouro e sua escadaria circular dava acesso ao lounge/bar do lower deck. Além de tudo isso, o Boeing 377 também era equipado com beliches e era capaz de acomodar de 55 a 100 passageiros num voo.
Outras inovações também tornavam o Stratocruiser mais confortável, como pressão constante da cabine, ar condicionado e maior altitude. Ele utilizava quatro motores Pratt & Whitney R-4360, que lhe conferia uma velocidade de 483 km/h na altitude de cruzeiro de 33.000 pés (10.000 metros). Sua autonomia de voo era de 7.400 km (4.600 milhas).
O primeiro voo do Boeing 377 ocorreu em 8 de julho de 1947, dois anos após sua primeiro encomenda da Pan Am. Apesar de tudo, ele só foi fabricado entre 1947 e 1950 e apenas 56 unidades foram construídas. Além da Pan Am, outras cinco empresas aéreas operaram o Stratocruiser, fazendo dele o primeiro sucesso de vendas significativo da Boeing para aéreas de outros países.
Incrível em todos os aspectos menos na rentabilidade, ele era economicamente inviável até mesmo para a época e para a categoria de voo em que se encaixava. Mesmo assim, o Boeing 377 Stratocruiser era uma aeronave ímpar e estava à frente do seu tempo. Um avião que sempre será referência de luxo e experiência de voo agradável e diferente para seus passageiros.
Referências:
http://www.boeing.com/history/products/model-377-stratocruiser.page
http://www.aviation-history.com/boeing/377.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Boeing_377_Stratocruiser
Assinar:
Postar comentários
(Atom)
Na Rede
Nossas Tags
A320
A330
A340
A350
A380
Abear
Acidente
Aeroporto
África
Airbus
Alemanha
Aliança aérea
América
América Latina
American Airlines
ANAC
Ásia
ATR
Aviação brasileira
Aviação internacional
Aviação Vintage
Avianca
Azul
B737
B747
B767
B777
B787
Boeing
Bombardier
Brasil
Canadá
Cargo
China
Cingapura
Codeshare
Combustível
Conforto
Crítica
CSeries
Custo operacional
Delta
E-Jet
Ecologia
Economia
Embraer
Emirates
Espanha
EUA
Europa
Evento
Fabricantes
França
GOL
Greve
Holanda
IATA
Incidente
Infraero
Inglaterra
Investimento
Itália
Japão
LAN
LATAM
Low Cost
México
Novidade
Oceania
Passaredo
Portugal
Prêmio
Programas de Milhagem
Promoção
Qatar
Receita Operacional
Resultado Operacional
SAC
Segurança
TAM
Tecnologia
Trip
United
US Airways
Webjet
Arquivo
- outubro 2015 (3)
- setembro 2015 (14)
- agosto 2015 (16)
- julho 2015 (4)
- maio 2015 (7)
- abril 2015 (7)
- março 2015 (11)
- setembro 2014 (2)
- junho 2014 (28)
- maio 2014 (63)
- abril 2014 (60)
- março 2014 (81)
- fevereiro 2014 (37)
- dezembro 2013 (15)
- novembro 2013 (65)
- outubro 2013 (129)
- setembro 2013 (116)
- agosto 2013 (71)
- julho 2013 (38)
- junho 2013 (41)
- maio 2013 (69)
- abril 2013 (91)
- março 2013 (51)
- fevereiro 2013 (11)
- dezembro 2012 (40)
- novembro 2012 (18)
- outubro 2012 (13)
- setembro 2012 (30)
- agosto 2012 (56)
- julho 2012 (67)
- junho 2012 (52)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (72)
- março 2012 (67)
- fevereiro 2012 (3)
- dezembro 2011 (23)
- novembro 2011 (11)
- junho 2011 (2)
- maio 2011 (1)
- março 2011 (4)
- outubro 2010 (6)
- setembro 2010 (14)
- agosto 2010 (7)
Tecnologia do Blogger.
Mais Lidas
-
Hoje veremos a história do luxuoso Boeing 377 Stratocruiser, um avião à frente do seu tempo. Tente imaginar a América após a Se...
-
A ANAC irá punir as empresas aéreas que não operarem os voos nos horários previstos. O presidente da ANAC, Marcelo Guaranys, anu...
-
A Turkish Airlines criou duas novas rotas ligando Istambul com duas cidades alemãs. A Turkish Airlines passou a incluir em...
-
O Museu da TAM está apresentando uma exposição inédita sobre a fabricante Fokker. Os visitantes do Museu TAM, localizado e...
-
Vamos voar hoje para St. Barths e pousar num dos aeroportos mais perigosos do mundo. Conheça o Gustaf III Airport. Olá, pessoal...
-
Uma montagem bem bolada apresenta um breve comentário sobre a 'passagem' de Latino pela cabine de um avião da TAM. Copyright: &...
incrivel o serviço oferecido nesse tempo. parabens pela materia
ResponderExcluir