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     As Forças Armadas malasianas obtiveram dados de radar que mostram que o Boeing 777 desaparecido desviou sua rota, se distanciando da rota original. O avião da Malaysia Airlines, que fazia o voo MH370 e que está desaparecido desde sábado (08/03), teria sido registrado pelo radar no Estreito de Malaca, que está distante centenas de quilômetros da última posição gravada por autoridades civis. Estas informações despertaram dúvidas sobre por que a aeronave não estava transmitindo sinais detectáveis por radares civis.

     O radar de uma base militar teria detectado o avião, às 2h40 (horário local), perto de Pulau Perak, que fica no acesso norte ao estreito, separando a costa oeste da Malásia da Ilha de Sumatra, Indonésia. Depois desse registro, o sinal do avião teria sido perdido, segundo Rodzali Daud, chefe da Força Aérea da Malásia. Outro oficial militar de alta patente que está na investigação confirmou o relato e afirmou que a Foçar Aérea acredita que o avião voava baixo.

     A polícia da Malásia afirmou, também hoje, ter identificado um dos dois homens que embarcaram no 777 com passaporte roubado. Ele seria um iraniano de 19 anos, porém eles descartaram ligação do jovem com terrorismo. Ainda assim, as autoridades ainda consideram a possibilidade de que o desaparecimento esteja ligado a alguma ação criminosa. A Malaysia Airlines também afirmou hoje que a aeronave havia passado por uma revisão de manutenção dez dias antes do desaparecimento. Ela afirmou que não foram encontrados problemas no estado da aeronave.