terça-feira, 7 de abril de 2015
Você sabe por quanto tempo se utiliza um pneu de avião? Vamos esclarecer isso hoje para você.
Então pessoal, essa é uma curiosidade muito interessante e que muitas pessoas devem ser doidas para saber. Antes de mais nada, podem esquecer comparações com coisas do nosso cotidiano, ou seja, não tentem comparar com carros... simplesmente não dá. Vale salientar que é preciso interpretar os dados que vou mostrar aqui, tendo em mente que as atividades a que um pneu de avião é submetido exigem extrema resistência, eles devem suportar uma estrutura que pesa toneladas em pousos e decolagens.
A vida útil de um pneu aeronáutico depende de vários fatores, como a frequência de utilização e tipo da aeronave. Isso significa que uma aeronave mais utilizada, e que consequentemente realiza mais pousos e decolagens, tendem a diminuir o tempo de vida útil dos seus pneus. Já aeronaves que são utilizadas menos vezes acabam fazendo com que os seus pneus durem mais tempo.
Como o nosso foco é a aviação comercial, vamos falar das aeronaves utilizadas pelas companhias aéreas. Mais precisamente, vamos nos basear nos aviões mais comuns, que são o Boeing 737 e o Airbus A320. Ambas com capacidade em torno de 180 passageiros, essas aeronaves são como carros populares (olha quem está comparando com carros agora), ou seja, elas são muito utilizadas pelas empresas. Um 737 da GOL, por exemplo, geralmente faz 10-12 pousos por dia. Muito, não?!
No caso do 737 e do A320, o jogo de pneus é composto por seis unidades, sendo duas na parte dianteira e quatro na altura da asa. Cada jogo de pneu desse suporta 200 pousos. Se você utilizar a média de pousos diários da GOL como um padrão entre as aéreas, você tem que os pneus dessas aeronaves geralmente são substituídos depois de 16-20 dias de operação. Esse número certamente varia de empresa para empresa, dependendo da frequência com que elas utilizam seus aviões desse tipo.
A vida do pneu, entretanto, pode não acabar aí (quase nunca acaba). Se a estrutura do pneu substituído estiver em bom estado, ele com certeza será recauchutado. Um processo certificado internacionalmente e também pela ANAC, ele consiste em aproveitar a estrutura do pneu e incorporar uma nova banda de rodagem. Se preferir, em termos mais simples: a borracha gasta do pneu será trocada. Em média, um pneu é recauchutado 5 vezes, mas o número pode chegar a 10. Esse processo não só serve para diminuir os custos da empresa, como também ajuda a preservar o meio ambiente.
Um dado interessante sobre a recauchutagem, é que os pneus que passam por esse processo são mais seguros, segundo estudos estatísticos. Então, caso você tenha ficado em dúvida sobre a confiabilidade desse processo, tenha certeza de que ele é altamente seguro.
Certamente, você pôde observar que o pneu é mais uma estrutura da aeronave que recebe bastante atenção, pois ele é essencial para preservar a segurança dos voos. Assim, vários estudos são feitos sobre ele, como, por exemplo, o melhor material para utilizar (borracha natural), o gás que é utilizado para preenchê-lo (195 libras de nitrogênio, que tem menor risco de explodir) e até mesmo o número de pneus necessários numa aeronave para se operar com o máximo de segurança. Esses estudos também garantiram que os pneus aeronáuticos tivessem as características necessárias para uma maior aderência, flexibilidade (já que ele deve suportar variações bruscas de temperaturas extremas e variações de pressão) e resistência para os fortes impactos sofridos nos pousos, acelerações e desacelerações súbitas.
Um dado interessante sobre a recauchutagem, é que os pneus que passam por esse processo são mais seguros, segundo estudos estatísticos. Então, caso você tenha ficado em dúvida sobre a confiabilidade desse processo, tenha certeza de que ele é altamente seguro.
Certamente, você pôde observar que o pneu é mais uma estrutura da aeronave que recebe bastante atenção, pois ele é essencial para preservar a segurança dos voos. Assim, vários estudos são feitos sobre ele, como, por exemplo, o melhor material para utilizar (borracha natural), o gás que é utilizado para preenchê-lo (195 libras de nitrogênio, que tem menor risco de explodir) e até mesmo o número de pneus necessários numa aeronave para se operar com o máximo de segurança. Esses estudos também garantiram que os pneus aeronáuticos tivessem as características necessárias para uma maior aderência, flexibilidade (já que ele deve suportar variações bruscas de temperaturas extremas e variações de pressão) e resistência para os fortes impactos sofridos nos pousos, acelerações e desacelerações súbitas.
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