segunda-feira, 10 de março de 2014

     Três dias depois, Boeing 777 que realizava o voo MH370 no sábado continua desaparecido.

     Já é manhã de terça-feira no local do desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines e as equipes de busca se preparam para o quarto dia de procura pela aeronave que fazia o voo MH370. As autoridades estão trabalhando com a possibilidade da aeronave ter tentado voltar para Kuala Lumpur, aeroporto de destino. Está possibilidade foi considerada depois da análise de um radar militar que teria apontado tal manobra.

     Ainda não foi encontrada nenhuma pista que leve ao avião desaparecido e as autoridades estão em busca de teorias que expliquem o sumiço, inclusive sequestro. A área de busca vem sendo aumentada com o passar do tempo e agora já abrange boa parte do Golfo da Tailândia, que fica entre a Malásia e o Vietnã, local da possível queda da aeronave. Cerca de 30 aeronaves e 40 navios de 10 países estão envolvidos na busca da aeronave. Pistas como mancha de óleo e um objeto amarelo flutuante já foram encontradas na busca, porém foram descartadas por não possuírem ligações com a aeronave.

     A aeronave sumiu dos radares no começo da madrugada do sábado (08/03), cerca de duas horas depois da decolagem, quando se encontrava na altitude de cruzeiro (10,6 mil metros). Não houve nenhum chamado da tripulação reportando qualquer problema na aeronave, tornando o caso ainda mais misterioso. 

     O 777-200 também não enviou mensagens comunicando qualquer problema, estas mensagens são conhecidas com Acars, elas são curtas e enviadas automaticamente pela aeronave para o solo por um computador de manutenção. Mensagens como estas foram enviadas pelo A330 da Air France que caiu na costa brasileira, em 2009, ajudando os especialistas a entenderem a possível causa do desastre. Isso também aumentou ainda mais o mistério em relação ao voo.

     A falta de comunicação da tripulação e também da aeronave levantaram outras hipóteses, como uma catastrófica falha repentina ou até mesmo uma explosão. O fato de ainda não terem encontrado qualquer parte da aeronave também alimenta as teorias de que a aeronave se despedaçou no ar, o que espalharia as peças por uma área muito grande, dificultando a procura.

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