segunda-feira, 10 de março de 2014

     Dois passageiros embarcaram com passaportes roubados e seus tickets foram comprados por iraniano.

     A possibilidade do voo MH370 ter sido vítima de um ataque terrorista não foi descartada depois que autoridades descobriram que duas pessoas embarcaram com passaportes roubados. Eles são de um italiano e de um austríaco, e foram descobertos depois que a Malaysia Airlines divulgou a lista de nacionalidades dos passageiros, reportando um italiano e um austríaco a bordo. Depois da divulgação, a Áustria e a Itália afirmaram que nenhuma pessoa do seu país havia embarcado no avião.

     Investigações apontaram que os passaportes haviam sido roubados na Tailândia em 2013 e 2012, e pertenciam ao italiano Luigi Maraldi e ao austríaco Christian Kozel, e nenhum dos dois se encontrava na Malásia no sábado passado (08/03). As agências de inteligência já identificaram um dos dois passageiros que embarcou com passaporte roubado, porém não divulgaram sua identidade. Hoje, o chefe da agência civil de aviação da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, confirmou que os dois homens utilizando os passaportes roubados não tinham aparência asiática.

     Alguns meios de comunicação chineses questionam se o desaparecimento do avião está vinculado ao atentado atribuído a grupos separatistas de Xinjiang, praticado em 1º de março numa estação de trem de Kunming, que deixou 29 mortos e 143 feridos. Porém, em entrevista ao jornal local 'The Star', Tan Sri Khalid Abu Bakar, inspetor geral da polícia malaia, afirmou que o passageiro que já foi identificado e que estava com passaporte roubado não era malaio e que também não era da província de Xinjiang. Oficiais também já descobriram que os tickets foram comprados por um iraniano, Kazem Ali, amigo dos dois passageiros que queriam, segundo ele, voltar para Europa.

      Oficiais disseram, porém, que não se pode concluir um ataque terrorista pelos passaportes roubados, pois isso pode estar atrelado à imigração ilegal. Agências de inteligência de vários países participam dessa investigação dos passaportes e também estão ajudando a esclarecer o que aconteceu com a aeronave.

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