Avibrasil

     A GOL, que vem passando por um processo de reestruturação desde 2012, obteve resultados recordes no ano passado. A empresa apresentou a maior evolução da margem operacional da aviação mundial em 2013, um crescimento de 14,2%, contra os 6,2% da IAG, os 4,8% da Alaska e os 4,2% da Latam. Ela obteve também o maior crescimento de receita por voo, que foi de 21,7%, contra os 15,1% da Allegiant, segunda colocada. A receita da empresa no ano subiu 10,5%, atingindo R$ 8,96 bilhões.

     Mesmo com os números animadores, a GOL continuou apresentando prejuízo líquido no ano passado. O resultado negativo da empresa ficou em 725 milhões de reais, porém ele representou uma redução de quase 100% sobre o prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão apresentado em 2012. Para o ano, ela também conseguiu reduzir os custos em R$ 319 milhões e fechar com caixa de R$ 3 bilhões. Já a margem operacional bateu o teto da projeção, com 3%, e a empresa projeta que ele fique entre 3% e 6% em 2014.

     No ano passado, ela reduziu sua oferta doméstica em 3% e a demanda subiu 1,4%. A GOL disse que deve seguir a mesma tendência neste ano e promete cortar mais 3% da oferta, porém deve incrementar a oferta internacional em 8%.

     A frota da empresa no final de 2013 era composta por 137 aeronaves B737-700 NG e B737-800 NG. A empresa pretende manter esse número até o final deste ano. A idade média das aeronaves era de 7,1 anos. A empresa pretende ainda devolver oito aeronaves 737-300, e 11 delas já foram retiradas da frota no ano passado. A GOL também mantinha um B767 e mais 4 B737 NG, inoperantes por estarem em processo de devolução. No final do ano, a empresa possuía com a Boeing 139 pedidos firmes para aquisição de aeronaves, que corresponde a R$ 36,6 bilhões.

     A GOL informou que, em função dos impactos de um cenário macroeconômico adverso, as projeções financeiras poderão ser revisadas a cada trimestre. Isso visa incorporar a evolução de seu desempenho operacional e financeiro.