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     A Gol Linhas Aéreas de baixo custo e baixa tarifa publicou hoje um relatório, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, referente a emissão de gases provocadores do efeito estufa utilizando a ferramenta GHG Protocol, padrão mais aceito e reconhecido internacionalmente (segundo ela). Este é o segundo ano que a companhia publica tal documento onde se calcula as emissões da aérea com o intuito de  receber um selo como forma de avaliação. Em 2010, primeiro relatório, ela foi avaliada com o selo prata, quando o inventário deve fornecer a contabilização de gases por completo de todas as emissões da empresa. Já no relatório de 2011, ela conquistou selo de ouro ao cumprir todos os requisitos e ao contar com auditoria de uma terceira parte.

     Pedro Scorza, que é Diretor de Operações da Gol, disse que eles iniciaram esse trabalho em 2010 com o objetivo de quantificar as emissões, adotar medidas para desenvolver tecnologias e métodos para aprimorar práticas eficazes e seguras e, ao mesmo tempo, reduzir os impactos ambientais, concluindo que, agora, ela terá material suficiente para comparar e estipular metas de redução. A Gol informou ainda que sua frota, por ser uma das mais jovens e modernas na América Latina, faz parte de suas ações para diminuir o impacto ambiental, pois suas aeronaves consomem menos combustível. Além disso, ela também disse que a utilização do recurso de navegação baseada em performance, no aeroporto Santos Dumont, também influência pois ele reduz o ruído, o tempo de viagem e o combustível, trazendo como consequência a redução de gases poluentes na atmosfera.

     O GHG Protocol, que foi citado, é um guia para que empresas de diversos setores e outras organizações elaborem inventários de emissões de GEEs que garantam altos níveis de confiabilidade. A margem de erro aceitável deste inventário é 5% e os dados gerados são verificados à prova de cálculos.