sexta-feira, 11 de maio de 2012

     Como estamos comemorando o mês da pioneira não podemos deixar de dedicar o Registros da Aviação, da última semana deste mês Especial VARIG, a estrela brasileira.

     Em 1927 nascia uma estrela, a VARIG, com um sonho que se tornou realidade: revolucionar a aviação brasileira e mundial. Ela foi fundada no dia 7 de maio por Otto Ernst Meyer. Não demorou muito e, cerca de 20 anos depois com a presidência de Ruben Berta (uma das pessoas mais importantes da empresa), a pioneira brasileira já era uma das maiores empresas aéreas mundiais, competindo com a Panam. Foi também sob a presidência de Berta que a empresa começou a tomar destaque internacionalmente, voando primeiramente para Montevidéu.
     A empresa que começou a operar com hidro-aviões, em 1959, passou pela primeira grande mudança que marcou sua história para sempre: a era do jato. Ela começou a operar com o Sud Aviation Caravelle que foram empregados ligando o Brasil e Nova Iorque, mas que foram retirados logo depois da chegada dos modernos Boeings 707 que também ficaram operando apenas as rotas internacionais, porém esses aviões cresceram bastante dentro dela e ela passou a operar vários deles, tanto como para voos de passageiros como para voos cargueiros. Depois, em 1980, a empresa lhes trocaram pelos DC-10, onde um dos motivos foi a falta de segurança, que até gerou um acidente com um cargueiro que até hoje nunca foi achado nenhum destroço seu.
     Uma das principais aeronaves da companhia foram o Electra que fazia a ponte aérea Rio-SP, e que causou muita polêmica com sua substituição por aviões a jato nessa rota (opção da empresa ao ver o sucesso do B737 na Vasp), além dos seus famosos Boeings 747, que ela utilizou como um dos seus principais símbolos durante anos, e que foi o avião escolhido para criar o personagem 'Variguinho' que voava pelo mundo e pelo Brasil.
     Apesar da boa administração de Ruben Berta a empresa só atingiu o auge na década de 1970 sob o comando de Hélio Smidt, que expandiu a empresa ao extremo, investindo em serviço de bordo de qualidade e em crescimento da frota. Foi nessa época também que a Varig introduziu os B747. Porém, a empresa só começou a crescer nacionalmente depois dessa década, quando ela passou a investir mais no Brasil, mas nunca havia negado suas origens anteriormente.
     No fim do antigo milênio iniciou-se o pesadelo dos corações brasileiros: o declínio da VARIG. A partir de 1996 a estrela brasileira começou a se apagar com o início dos balanços negativos que não pararam mais. Foi nesse ano também que ela adotou sua nova imagem nos aviões. Um conjunto de má administração (que aumentou as dívidas da empresa com a compra de novos aviões para conter a decadência), com crise da aviação de 2001 e congelamento das tarifas aéreas levou a agonização da empresa em 2006.
     Apesar desse conjunto de ações desfavoráveis, o principal motivo de sua falência foi a omissão do GOVERNO LULA da dívida DE 4,7 BILHÕES DE REAIS que possuía com a empresa, dinheiro esse que poderia ter salvo a pioneira do seu fim. É exatamente por isso, SENHOR LULA, que famílias até hoje choram a perda de uma empresa querida e que também choram por saber que seu patrimônio, a VARIG, foi vergonhosamente dilapidado e que até hoje se humilha por não poder pagar o que deve aos seus contribuintes, por isso, é extremamente importante que essa dívida não seja esquecida pois ela é símbolo para reverter essa situação que centenas de famílias brasileiras estão passando, e símbolo do nosso amor pela VARIG. PARA SEMPRE ESTRELA BRASILEIRA.


ADEUS VARIG, DESCANSE EM PAZ! VOCÊ ESTARÁ SEMPRE NOS NOSSOS CORAÇÕES.
NÓS VOS DESEJAMOS FELIZ 85 ANOS DE PIONEIRISMO, E ESPERAMOS QUE, UM DIA QUEM SABE, VOCÊ VOLTE PARA OS NOSSOS BRAÇOS E QUE NÓS POSSAMOS COMEMORAR JUNTOS TANTOS MOMENTOS DE ALEGRIA E FELICIDADE.

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