sexta-feira, 13 de abril de 2012

     Na crítica de hoje, observaremos tudo que pode acontecer no futuro da aviação brasileira com a Latam Holding.





     Hoje a TAM cresce a cada dia se tornando, cada vez mais, uma empresa respeitada e elogiada em todo o mundo, onde, depois do fim da VARIG, foi se tornando cada vez mais querida pelos brasileiros e motivo de orgulho. Já fazia tempo que a companhia estava perdendo seu jeito brasileiro, e com essa fusão tudo pode mudar, e para pior. É certo que nessa união, a companhia brasileira possa ter um pouco mais de influência na Latam, mas, ainda sim, a nova empresa, fará com que a TAM perca o gosto nacional de ser. A aérea do Brasil entra nesse acordo muito maior e mais forte que a chilena, e possa ser que nessa negociação a TAM tenha todo o seu poder sugado pela Lan, e, além do mais, a nova companhia aérea que surge pode esmagar a concorrência brasileira, trazendo o monopólio e os altos preços.
     Vamos começar pelo sentimento nacional de perder mais uma companhia aérea. Podem dizer não, mas está mais do que claro, a nova Latam tem sede em Santiago, Chile, e vai ser ela que vai comandar a TAM, mesmo que a brasileira mantenha seu nome e sua marca, pois se a nova empresa tem sede na capital chilena, ela é do Chile. Podem dizer que é bobagem esse papo de sentimento, mas não é, pois ela pode ser a segunda grande empresa aérea brasileira a deixar de ser grande e brasileira. A justiça brasileira não pode permitir algo desse tipo, pois a TAM é nacional e orgulho do país, assim como todas as outras: a Gol, a Azul, a Trip, a Passaredo, a Webjet e tantas outras.
     Caminhando para o lado dos negócios, agora, temos que a concorrência nacional, aqui no Brasil, pode ficar comprometida, e se tornar como o mercado aéreo chileno, no qual só a Lan manda. Esse fusão não pode ser completada! A explicação é a seguinte: a TAM, quando se unir, vai ter mais força para baixar as tarifas, dessa forma ela pode acabar com a concorrência, que será derrotada covardemente por uma disputa desleal. Sem concorrência, o país, além de perder sua maior companhia aérea, perderá, também, todas as outras, consequentemente o mercado aéreo nacional deixará de crescer, o nível de desemprego subirá e o turismo não se desenvolverá, é questão de lógica, e, além do mais, o país pode sofrer um grande freio na economia. O governo não pode olhar o que vai ser afetado diretamente, mas também o que será prejudicado indiretamente.
     A fusão entre as duas das maiores empresas da América Latina é um projeto grandioso, mas que este continente não irá suportar, pois até os EUA foram afetados com a união United-Delta, que quase levou a falência, meio indiretamente, da American Airlines. Os brasileiros não suportarão a dor de perder mais um membro de sua aviação maravilhosa, e a economia muito menos, suportará, a perda desse mercado que ficará monopolizado. Está certo que, atualmente, os negócios não são levados pelo sentimento, mas só até certo ponto, pois deve haver um equilíbrio entre as duas coisas. Peço aqui, nitidamente, que não permitam essa fusão pois ela só trará malefícios ao nosso mercado e ao nossos sentimentos.

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