terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

     As aéreas que operam em Congonhas pediram a ampliação do fluxo de aviões no aeroporto.

     A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) se posicionou contra a mudança de regras na distribuição de horários de pouso e decolagem ("slots") no Aeroporto de Congonhas, que havia sido proposta pela SAC. Segundo Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, ela defende o aumento da capacidade operacional de Congonhas, limitada a 34 pousos e decolagens por hora. Com essa ampliação, Sanovicz afirma que novas companhias aéreas poderiam entrar em Congonhas. Já o diretor-técnico da entidade, Ronaldo Jenkins, disse que uma eventual ampliação do movimento operacional de Congonhas poderia se situar entre 34 e 48 movimentos hora, assim como era feito até 2006 quando o aeródromo suportava 48 operações/hora, transportando cerca de 18 milhões de passageiros, mas que foi reduzido devido ao eventual acidente com um A320 da TAM.

     Dentre os quesitos propostos pelo presidente da Abear e o diretor-técnico, a Secretaria de Aviação Civil deveria realizar um estudo para saber a real capacidade operacional do aeroporto e que o acréscimo de seis movimentos já seria o suficiente para acomodar novas empresas no aparelho. Já o consultor técnico da Abear, Adalberto Febeliano, foi mais além e lembra que a capacidade máxima nominal do aeroporto chegou a 54 movimentos por hora, em meados da década de 90."Somos contrários às mudanças porque defendemos a universalização do transporte aéreo, a queda de preços das passagens aéreas e a manutenção de um ambiente regulatório estável", disse Sanovicz. "Assim como a ANAC, a Abear é favorável à revisão da resolução 2 da ANAC (que dita as regras atuais na distribuição de slots em Congonhas)", completa.

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