quinta-feira, 14 de maio de 2015

     Na aviação, um simples detalhe pode ser fatal e no caso do voo 522 isso custou vidas.



     Em 2005, um Boeing 737-300 da Helios Airways voa sem ninguém no comando. Os pilotos, tripulantes e passageiros estão desacordados e a aeronave é acompanhada por dois caças F-16 da Força Aérea da Grécia. Enquanto um tentava ver o que acontecia na cabine, o outro estava pronto para abater a aeronave se fosse preciso. O voo segue no mesmo curso por algum tempo até ficar sem combustível e ir de encontro ao solo, matando todas as 121 pessoas que estavam a bordo.

     Inicia-se agora uma investigação para entender o que poderia ter ocasionado o acidente. A investigação precisa de respostas o mais rápido possível, pois se trata de uma das aeronaves mais operadas no mundo e, caso o problema pudesse se repetir, a vida de vários viajantes poderia estar em risco.

     A investigação conclui, a partir da análise das evidências, que o voo 522 da Helios caiu devido a um erro humano. Um simples detalhe teria levado a morte dessas 121 pessoas. O 737-300 havia passado por um processo de manutenção recente, depois que pilotos relataram um problema durante o voo. Durante esse processo de manutenção, os técnicos realizaram uma inspeção e deixaram o botão que controla o sistema de pressurização na posição 'manual', quando o certo seria deixá-lo na posição 'automático'. O erro não foi detectado pelos pilotos e a cabine se despressurizou, desacordando todas as pessoas a bordo.

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