quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

     Na volta do quadro, trazemos hoje um especial dedicado a um dos grandes orgulhos nacionais, o EMB-110 Bandeirante.



     Sem dúvida nenhuma o Bandeirante foi, e sempre será, um dos grandes orgulhos nacionais, e sua história está intimamente ligada aos primeiros passos da atual gigante nacional Embraer. Na verdade, ele foi o primeiro projeto desenvolvido por esta empresa, juntamente com o Ipanema, e ele foi resultado da política de expansão industrial brasileira. Os Bandeirantes, apesar de serem a primeira aposta da Embraer no mundo da aviação, foram um sucesso extraordinário dentro e fora do nosso país, rendendo alegrias, polêmicas e tristezas.
     A ideia era que esse turboélice servisse para voos militares e civis, sendo primeiramente utilizados pela força aérea brasileira e por empresas aéreas nacionais, posteriormente. Mas essa aeronave não fez sucesso apenas aqui, pois, depois de ganhar mercado nacionalmente, ela foi encomendada internacionalmente. O começo da sua produção foi um pouco tímido, com a criação de alguns protótipos. Mas, em 1971, o Bandeirante e o Ipanema passaram a ser produzidos em série, e, dois anos mais tarde, ele teve reconhecimento nacional e passou a ser produzido para empresas aéreas, sendo o primeiro entregue a Transbrasil com matrícula PT-TBA, e o segundo, no mesmo ano, a VASP, o PP-SBA.

     Assim como ocorreu no Brasil, internacionalmente o primeiro dele foi encomendado para fins militares, sendo  entregue a força aérea uruguaia. Porém, ganhou força, e não tardou para que ele fosse usado por empresas aéreas internacionais, sendo a Air Littoral (francesa), a primeira a adquiri-lo. Porém ele começou a ser ultrapassado, inclusive dentro da própria Embraer, que criou o EMB 120, um turboélice de nova geração, pressurizado. E, com a crise na Embraer nos anos 90, o Bandeirante teve que ser descartado, inclusive devido a sua baixa demanda, já que ele estava ultrapassado.

     Mesmo sendo o avião que lançou a Embraer para o mundo, e mesmo tendo que ser descartado, os Bandeirantes fizeram sucesso, sendo produzidos e entregues 501 aviões da linha, com capacidade para 18 pessoas + 2 tripulantes. Eles atingiam a velocidade máxima de cruzeiro de 341 km/h, com altitude máxima de 21,500 ft. Ao todo foram 29 acidentes e incidentes, os quais mancharam um pouco a reputação e imagem dessa aeronave. Atualmente, um Bandeirante da antiga TAM Táxi Aéreo pode ser encontrado no próprio museu da companhia, mas algumas forças aéreas, bem como companhias, ainda operam o nosso querido Bandeirante.

Vídeo de um voo resumido de um EMB-110 Bandeirante da Nordeste Linhas Aéreas (1988):

Fotos Galeria Linha do Tempo -Embraer
Informações -Linha do Tempo - Embraer
                      -Wikipédia, a enciclopédia livre
                      -Wikipedia, the free encyclopedia
Vídeo Youtube

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