terça-feira, 18 de dezembro de 2012

     A Azul se tornou a nova "queridinha" do Brasil, e, vejam que coincidência, com as mesmas cores daquela que foi orgulho nacional, a VARIG.

     Não é de agora, mas, desde o começo da Azul Linhas Aéreas, é que percebo uma certa adoção dos brasileiros por essa empresa. Vários são os motivos para que isso aconteça, onde os principais, na minha concepção, são: carisma, alegria e acolhimento. Coisas que a antiga VARIG tinha de sobra, e que ela trouxe novamente aos céus brasileiros, onde o avião volta a se tornar nossa casa.

     É certo que o serviço não é o mesmo da antiga estrela brasileira, até porque a Azul é uma aérea "low cost", mas os fatores que já citei a torna muito próxima da VARIG, fazendo com que o serviço de bordo seja apenas um pequeno detalhe e - porque não- banal! A Azul é sim uma empresa de baixo custo, mas ela trouxe à categoria o espirito que faltava, pois, não é porque ela é uma low cost, que ela terá que tratar o passageiro mal.

     Não há segredo para um bom atendimento, basta boa vontade e esmero àquele que, sem ele, sua empresa não seria nada. Coisa que a homenageada dessa semana tem para dar e vender. Num misto de aeronaves boas e confortáveis, alegria dos funcionários (coisa que o seu criador, Neeleman, sempre enfatizou) e transparência com os clientes.

     Por fim, junto à tudo isso, temos que a Azul sempre teve uma ligação muito forte com o seu cliente, um laço filial que ela começou a traçar nos seus primeiros passos atuando no Brasil, como, por exemplo, na escolha do seu nome, tarefa dada aos seus futuros clientes. A Azul foi o patinho feio da aviação brasileira, se é que posso chamá-la assim. Ela, realmente, revolucionou o jeito brasileiro de voar, e frisou desde o início que seria diferente.

     Se fosse citar as qualidades da Azul, que também possui defeitos, ainda seria necessárias algumas linhas para citar, por exemplo, o seu entretenimento de bordo, cotado como um dos melhores do país, se não o melhor. Mas a questão é que a mensagem foi passada, que é a ideia de que ainda é possível ter um laço de amizade e carinho com o cliente, sem ter prejuízos, como a Azul faz; o resultado é esse: reconhecimento mundial, batimento de recordes e distanciamento da crise.

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