segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
     Ano novo, pátio limpo. A Justiça do Rio, finalmente, seguiu o exemplo de São Paulo, entrando no programa "Espaço Livre" do CNJ.
Aeronaves no Rio. Fonte: oglobo.globo.com
            Finalmente a justiça do Rio de Janeiro seguiu o exemplo de São Paulo. Num ato, que já deveria ser tomado por todo o Brasil, em que ela manda desmontar as aeronaves abandonadas no gigante aeroporto Tom Jobim. Os “Hulks”, assim como são chamadas essas aeronaves que preenchem o pátio do aeroporto tirando o espaço que deveria ser de aeronaves em operação, são uma praga por todo o Brasil e já deveriam ter sido retirados dos aeroportos, esses que são usados como “ferro velho” de aeronaves deste tipo.
            A prática de desmonte dessas aeronaves, determinado pela justiça do Rio, foi a melhor decisão do ano, no ramo aeronáutico, tomada pelo CNJ. Felizmente, essa prática se estende para todo o Brasil, num processo que está melhorando os nossos aeroportos e maximizando sua capacidade. Além de trazer uma questão de espaço, esses desmontes traz a questão financeira. Em relação ao espaço, temos que a retirada dessas aeronaves aumentará a capacidade dos aeroportos quanto ao número de vagas para aeronaves em operação, desta forma podemos dissolver uma parte do problema de “caos aéreo” que assombra todo o Brasil.
Aeronaves abandonadas em Brasília. Fonte: oglobo.globo.com
            No Rio, foram as aeronaves Boeing 727, da Varig Log, que foram desmontadas pelo programa “Espaço Livre” CNJ, mas ainda temos muito que retirar como, por exemplo, no Recife, onde temos aeronaves da Vasp em estado de calamidade pública. Na questão econômica, temos que essas aeronaves, ao ocuparem espaço, não permitem que outras aeronaves ocupem os mesmos, impedindo uma maior quantidade de passageiros, que consequentemente, aumentaria o rendimento das empresas aéreas, e, com isso, provocaria o crescimento do mercado brasileiro, tanto no ramo aeronáutico quanto nos setores que dependem indiretamente dele. Além disso, essas aeronaves podem se tornar focos de dengue, além de proliferar outras doenças, o que aumenta o número de doentes, que precisam de atendimento, e assim o governo tem que gastar mais ainda com a saúde, além de ocupar lugares de outros doentes.
Aeronaves da Vasp sendo desmontadas.
Fonte: fgaqui.blogspot.com
            Essas aeronaves são um grande problema, não só no Brasil, mas em todo o mundo. O desmonte dos “Hulks” brasileiros, também ajuda o mercado de desmonte que cresce a cada dia, pois, peças de aeronaves usadas são mais baratas do que peças novas, quando elas estão boas para uso, claro. Esse desmonte, também ajuda a montar a história da aviação brasileira a partir de museus pelo Brasil a fora. Além disso, volto a dizer, o desmonte torna o caminho para uma solução do caos aéreo mais fácil. O CNJ tem meu voto de aplauso em relação a essa atitude.


Informações retiradas do site: aeromagazine.com.br

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