sexta-feira, 29 de junho de 2012

     Hoje comentaremos sobre a aviação regional que mesmo em tempos de crise continua firme e forte.

     Você já parou para pensar o quanto a aviação regional cresceu no Brasil? E você percebeu que, mesmo em tempos de crise, as companhias aéreas que operam regionalmente crescem sem parar? O que será que impulsiona isso?
     O fato é visível e passível de explicação, a questão é que o mercado da aviação regional brasileira é relativamente recente e, portanto, suas rotas não estão super-saturadas como as outras rotas nacionais, ou seja, a concorrência nesse tipo de voo é muito baixa e as poucas empresas que operam nesse segmento acabam se beneficiando com isso, explicando porque, enquanto a Azul diz que o momento é de investimento e crescimento, a Gol diz que a situação é crítica.
     Mas não é só a falta de concorrência que faz desse mercado o melhor negócio da aviação brasileira na atualidade, outro fator importante é a diversidade de opções de rotas que ele oferece. Por exemplo, saindo de Campinas (sede da Azul) ela pode fazer voos para Ribeirão Preto, Caldas Novas, Campo Grande e outros, ou seja, de um mesmo aeroporto (importante aparelho operacional, perceba que estamos falando de Campinas), a Azul pode levar seus passageiros para diversos lugares. Além disso, a previsão é que as opções de rotas aumentem, pois com o plano do governo em integrar várias regiões do país, mais de 79 aeroportos estão sendo construídos, com previsão de construção para bem mais outros!
     Apresentando como outro fator importante, nós temos as aeronaves utilizadas. Os aeroportos que a aviação regional atende, são aparelhos pequenos e, portanto, não se pode operar aviões grandes, sendo assim, os aviões que elas operam são aviões de médio porte, como os da Embraer e os da ATR. Conclusão: sendo aviões pequenos, as empresas aéreas regionais sempre operam com lotação média acima de 70%, cobrindo os custos operacionais, que já são pequenos devido ao tamanho dos aeroportos, e aumentando a rentabilidade da operação.
     Como se pode ver, tudo tende a dar certo na aviação regional, e tudo aponta para o crescimento, até mesmo em tempos de crise. É claro que tem seus pontos negativos, como, por exemplo, a impossibilidade de reajustes nos preços das passagens, pois o público não permite preços altos, porém não são ruins o suficiente para fazer desse ramo um fracasso! Portanto, talvez a única chance dos "gigantes da viação brasileira" se salvarem, não é se fundindo com outras empresas ou cortando gastos, porém investindo em algo que está próximo delas, mas que elas insistem em ignorar. 

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