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     As empresas aéreas continuam negociando com os estados possíveis reduções no ICMS sobre a querosene de aviação, que representa 40% dos custos delas. Essas informações foram fornecidas por Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, mas ele não revelou com quais estados as negociações estão mais avançadas. Ele ressaltou o exemplo do Distrito Federal, que diminuiu o ICMS de 25% para 12%, o que fez as aéreas ampliarem sua malha no aeroporto de Brasília, que passou a receber 206 novos voos.

     Eduardo Sanovicz apontou ainda que a arrecadação no estado 'obteve uma diferença pequena, que é compensada pelo aumento do volume de passageiros, de serviços gerados e de garantia de emprego'. Segundo ele, a arrecadação passou de R$ 56,7 milhões no primeiro trimestre de 2012 para R$ 56,2 milhões no primeiro trimestre deste ano. Ele afirmou ainda que as aéreas passaram a aproveitar as paradas em Brasília para abastecer suas aeronaves, resultando num aumento de 28% no consumo de combustível no primeiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2013.

     Outros exemplos citados por ele foram o do Pará e do Ceará. Os dois estados reduziram o ICMS nos voos nacionais para as empresas que introduzissem voos internacionais partindo dos seus aeroportos. Como resultado, Fortaleza recebeu um novo voo para Miami da TAM, um para Buenos Aires da GOL e um para Bogotá da Avianca Brasil. Já em Belém, a TAM criou um novo voo para Miami.

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