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     O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) foi concedido para a administração privada por 25 anos. O controle do aeroporto agora está nas mãos do consórcio privado composto pela Odebrecht Trans Por e pela Changi Airports International, com parceira da Infraero. O contrato foi assinado hoje pela ANAC no Rio de Janeiro, com a presença da presidente Dilma Rousseff. O consórcio ofereceu R$ 19 bilhões para administrar o aeroporto nos próximos 25 anos.

     A Changi Airports International é uma empresa estrangeira, que administra o aeroporto internacional de Cingapura, eleito um dos melhores do mundo. Ela também possui participação em outros aeroportos. Já a Odebrecht Trans Port não havia operado nenhum aeroporto até o momento, portanto está iniciando suas atividades no ramo de operação aeroportuária. O consórcio prevê realizar melhorias na sinalização, limpeza, iluminação, nos banheiros, conectividade e segurança. Além disso, serão instaladas mais pontes de embarque e serão criados balcões adicionais, e também será realizada a ampliação do pátio de aeronaves e do estacionamento.

     No consórcio do aeroporto, as empresas privadas somam 51% de participação, enquanto que a Infraero terá 49% de participação. Dos 51% privados, 60% são da Odebrecht e 40% da Changi. A previsão é de que, a partir de agosto, quando o consórcio assume o controle, até 2016, quando ocorrerá as Olimpíadas, será investido R$ 2 bilhões no aeroporto.

     O investimento contempla a construção de mais 26 pontes de embarque, com a expansão do terminal 2, ampliação do pátio de aeronaves e instalação de 68 balcões de check-in. Luiz Rocha, presidente da concessionário, afirmou que eles irão construir novas instalações, novas lojas, novos restaurantes. Ele disse também que o estacionamento será modernizado. No final da concessão, em 2038, a previsão é de que o consórcio tenha investido R$ 5 bilhões no aeroporto. A previsão também indica que o movimento suba dce 17 milhões para 60 milhões de passageiros por ano.