quarta-feira, 19 de setembro de 2012

     O irmão menor do 747, o 747SP, foi o escolhido para está reportagem do Registros da Aviação que marca sua volta.



     O que você acha de ter a honra de dizer que sua empresa opera um 747? Talvez essa tenha sido a proposta por trás do projeto 747SP da Boeing. Proposta essa que oferecia um avião de respeito e credibilidade, por um preço mais em conta e para rotas internacionais de menor procura.

     Esse "aviãozinho" -se é que podemos chamá-lo disso-, não muito diferente de sua linha, foi um sucesso de venda, e foi operado por empresas aéreas em todos os continentes, e ainda é utilizado, só que em menor escala, já que, infelizmente, ele saiu de linha, depois de se tornar inviável para sua fábrica e empresas aéreas.

     Mas, apenas o seu tamanho e sua capacidade eram diferentes, pois o resto era tudo igual aos seus irmãos maiores. Veja a ficha técnica: Comprimento: 56,30; Envergadura: 59,64; Altura: 20,00; Velocidade de cruzeiro: 939; MMO/VMO: .92; Alcance: 11,300 (máxima carga) ou 16,450 (máximo alcance); Passageiros: 250.
     Como se pode ver, seu tamanho é, aproximadamente, 16 metros mais curto. Porém, sua asa é do mesmo tamanho dos modelos convencionais, só que com flaps mais simples. Voltando um pouco a sua história, temos que o seu primeiro voo ocorreu em 1975 e o primeiro modelo foi entregue no ano seguinte à Pan Am.

     Pequenino, mas de grandes recordes, ele foi o primeiro jato convencional que realizou, sem escalas, o voo Nova Iorque-Tóquio. E, em março de 1976, o mesmo, que foi entregue à South African Airways, conseguiu voar da fábrica da Boeing, em Everett (EUA), até a Cidade do Cabo, no sul da África. Além disso, nele, a Pan Am realizou a volta ao mundo em 48 horas e com apenas duas escalas.

     Seu fim se deu, porque suas melhorias foram introduzidas nos irmãos; tal fato foi como uma prova de amor do SP que teve redução na procura, iniciando seu processo de extinção, já que o seu custo operacional por assento tornou-se mais caro se comparado aos outros. No fim, apenas 45 unidades foram construídas e entregues, porém a maioria ainda está em operação.

     Hoje, o avião é muito utilizado como jato particular de reis e Sheiks, além de ser utilizado por governos. E, aqui na América Latina, apenas a Aerolineas Argentinas operou-o com uma aeronave.

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