sábado, 28 de abril de 2012

     Quem pensou que eu estava falando da VARIG, errou. O que eu estou falando é sobre a concorrência.



     Você já parou para pensar, alguma vez, na quantidade de companhias aéreas que surgiram no brasil nos últimos tempos? Pois é meus amigos, num país onde antes o mercado da aviação se dividia em duas ou três empresas, hoje ele vive o auge desse transporte, pois, com o surgimento de várias aéreas, conhecidas como regionais, a concorrência aumentou e com ela vários benefícios vieram para a população brasileira. Porém, com tudo isso, uma pergunta, que não quer calar, surge: Será que a aviação brasileira estava pronta para receber essa enorme quantidade de aéreas?
     Tudo é mil maravilhas nos nossos olhos dos fascinados por aviação, pois, num aeroporto, o que se espera é um pátio lotado de aeronaves, e isso é uma realidade bastante recente no Brasil, pois, antes, os mais movimentados aeroportos do país possuíam pátios relativamente vazios. Porém, os aeroportos lotados não significam mercado supersaturado. As empresas aéreas brasileiras passam, hoje em dia, por grandes dificuldades para ter uma ocupação expressiva nos seus voos, e, sendo assim, um voo lotado é motivo de comemoração para elas.
     A concorrência é boa, pois ela torna o mercado competitivo e eu sempre apoiei isso, já que a competição gera as melhorias. Porém, o grande problema é que o mercado se tornou muito competitivo e isso pode ser verificado nos resultados de participação de mercado das companhias: hoje, no mercado doméstico, a que mais tem participação se vê prejudicada e vítima de uma redução constante na sua taxa de influência.
     O que se deve entender é que o verdadeiro problema, não foi o sitado antes (mercado muito competitivo), porém o problema está na falta de maturidade dos usuários da aviação brasileira em saber em equilibrar a escolha entre preço e qualidade, e desta forma fica impossível que alguma empresa forneça esse segundo requisito, se preocupando apenas em fazer promoção e atrair o mercado. Sendo assim, esse ramo nunca vai receber um serviço de qualidade, que é esperado num mercado competitivo, mas receberá preço.
     O que temos no Brasil, atualmente, é um mercado competitivo, mas que não exerce a principal qualidade de um ramo marcado pela competição: a eficiência e a qualidade do produto oferecido. Ou seja, na aviação brasileira a competição não está surtindo o efeito esperado.

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