terça-feira, 27 de março de 2012

     As duas maiores companhias aéreas brasileiras, a Gol e a TAM, estão conservando as suas frotas, e se reestruturando depois de anos seguidos de expansão.




     Começou o ano, e nós já podemos ver as consequências da reestruturação das duas maiores companhias aéreas brasileiras surtir efeito. A Gol está demitindo, ou melhor, esperando, que seus funcionários queiram sair da empresa, a partir da abertura de um programa de demissão de pilotos, que, apesar do nome, também aceita afastamento de comissários(as) de bordo. Nesta corrida por organizar a empresa depois da alta taxa de crescimento, quem largou na frente foi a Gol Linhas Aéreas, mas não precisa se assustar, porque essas demissões fazem parte do processo.

     Desde o ano passado, as duas companhias brasileiras (Gol e TAM) anunciaram que 2012 seria um ano de organização, e o crescimento, tanto da frota como da oferta de voos, não iria aumentar tanto. Sendo assim, avisaram que este ano as pessoas viessem preparadas, porque a competição seria deixada de lado, um pouco, afinal, tudo que é de mais é veneno, e as empresas não podem crescer constantemente, pois, isso resulta num maior número de contratações do que o normal e o necessário, podendo levar a empresa para a falência, se se permanecer constante.
     Então é isso, a Gol anunciou que só iria aumentar sua oferta de assentos em até 2%, e está cumprindo o anunciado. Não foi uma decisão da empresa, mas uma consequência desta reorganização da casa, pois como ela contrata mais funcionários, na expansão, ela tende a gastar mais. Resumindo, este ano a Gol pretende ver o comportamento da empresa, depois de anos de crescimento, avaliando os verdadeiros gastos, e fazendo uma estatística de como irá se comportar, no mercado, nos próximos anos.
     Apesar de não parecer, a TAM também faz o mesmo, mas ainda não demonstrou nenhuma resposta as suas analises, do comportamento da empresa. Portanto, não se deve pensar que as duas maiores empresas aéreas brasileiras estão falindo e perdendo para a concorrência. O que vai acontecer, e que já era previsto, é que elas acionaram o 'speedbreak' na economia delas, havendo uma brusca queda na mesma. Mas nem tudo são flores, pois tal freio, abre espaço para a concorrência ganhar força no mercado interno, sendo este, o ano certo para que companhias, como a Azul, cresçam e se expandam.

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